Espetáculo de autoria de Millôr Fernandes e Flávio Rangel. Em seu elenco, Paulo Autran, Oduvaldo Viana Filho, Nara Leão e Teresa Rachel. A partir de diferentes textos e contextos sobre a liberdade, a peça apresentava as diferentes acepções do termo. Em um diálogo direto com o regime militar instaurado, vivenciou inúmeras censuras pelo Brasil, o que não fora capaz de impedir o enorme sucesso do espetáculo.
Jornal do Brasil |
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Matéria
11-12/04/1965 Caderno B, p.1 |
Capa do Caderno B abordando a expectativa com a estreia de Liberdade Liberdade, que os autores acreditavam que não seria censurada. |
Coluna Teatro, de Yan Michalski
18/04/1965 Caderno B, p.6 |
Entrevista com entrevista Millôr Fernandes, que apresenta a peça e seu processo de construção. |
Coluna Teatro, de Yan Michalski
27/04/1965 Caderno B, p.2 |
Critica as condições de superlotação do teatro na estreia de Liberdade Liberdade e questiona os textos de ligação, ora divertidos, ora fracos. |
Coluna Teatro, de Yan Michalski
28/04/1965 Caderno B, p.2 |
Crítica analisando as atuações. |
Coluna Tendências, de Nahum Sirotsky
09/05/1965 1° Caderno, p.23 |
Afirma que os empresários de Liberdade liberdade e Pequenos Burgueses, em apresentação no Rio e Opinião e Depois da Queda, em apresentação em São Paulo, negam a existência de uma crise econômica no teatro, já que suas peçam estão batendo recordes. |
Matéria
29/05/1965 1° Caderno, p.14 |
Relata uma ameaça em que o teatro de Arena seria depredado pelo grupo LÍDER. |
Matéria
01/06/1965 1° Caderno, p.11 |
Informa que o secretário de segurança, Coronel Gustavo Borges, se recusou a aceitar o pedido dos militares dos IPMs e a LIDER de fechar o Teatro de Arena. |
Matéria
06/11/1965 1° Caderno, p.5 |
Aborda a fala do diretor do Teatro Jovem, Cléber Santos, que endossou a fala de Nelson Rodrigues sobre a queda do comparecimento do público ao teatro, culpabilizando a falta de organização empresarial. |
Coluna da Léa Maria
25/01/1966 Caderno B, p.3 |
Afirma que Liberdade liberdade foi o espetáculo que mais faturou na história do teatro brasileiro, rendendo 100 milhões de cruzeiros na sua primeira temporada. |
Coluna Informe JB
15/06/1967 1° Caderno, p.10 |
Informa que Liberdade, liberdade rendeu NCr$ 400 mil em todo o país. |
Tribuna da Imprensa |
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Coluna Teatro, de Fausto Wolff
20/04/1965 1° Caderno, p.2 |
Afirma que embora Flávio Rangel erre muitas vezes, é um diretor acima da mediocridade ambiente. |
Coluna Fatos e Rumores, de Hélio Fernandes
23/04/1965 1° Caderno, p.3 |
Afirma que em três dias Liberdade liberdade já dominou a cidade: Na terça, o Teatro de Arena estava superlotado e 70 pessoas não conseguiram entrar; já na quarta-feira, havia muito tumulto e houve invasão; na quinta-feira, 150 pessoas não conseguiram ingressos. |
Coluna Teatro, de Fausto Wolff
24-25/04/1965 2° Caderno, p.3 |
Crítica negativa que afirma que Liberdade Liberdade não é teatro e trata de uma apologia do óbvio.
Ao final, uma nota da direção do jornal, expressando a não concordância com a crítica de Fausto. |
Matéria
21/06/1965 1° Caderno, p.6 |
Informa que após a interdição de Opinião e Liberdade liberdade, Castelo Branco ligou diretamente para Tônia Carrero com a promessa de apurar tal medida; também pediu que a atriz levasse à classe teatral seu posicionamento antirradicalismo. |
Coluna Música, de Mario Cabral
11/01/1966 2° Caderno, p.3 |
Afirma que Liberdade Liberdade volta melhor que a primeira versão e que o grupo Opinião criou um estilo próprio em 1965. |
Coluna Fatos e Rumores, de Hélio Fernandes
11/01/1966 1° Caderno, p.3 |
Cita que na última noite de apresentação de Liberdade liberdade, o Teatro Maria Dela Costa, em São Paulo, abrigou mais de 700 pessoas, embora apenas tivesse capacidade para 400. |
Última Hora |
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Coluna Gente & Show, de Eli Haulfoun
29/04/1965 p.2 |
Comunica que o jornal New York Times exaltou Liberdade Liberdade e Opinião, apontados como grandes sucessos que refletem os sentimentos dos jovens intelectuais brasileiros contra a linha de governo de Castelo Branco. |
Matéria de J.B. Serra
24/05/1965 p.5 |
Entrevista com Dias Gomes, que avalia um movimento de retorno ao ímpeto Teatral da década de 50 e que Opinião e Liberdade Liberdade são espetáculos conjunturais e talvez em outra época, não teriam o mesmo sucesso. |
Correio da Manhã |
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Coluna Teatro, de Van Jafa
03/07/1966 4° Caderno, p.5 |
Crítica sobre O Homem do Princípio ao Fim, em que afirma que Millôr Fernandes apropriou-se da ideia de Boal e seu show dramático para criar o espetáculo subdesenvolvido Liberdade Liberdade. |
Diário de Notícias |
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Coluna Show Business, de Carlos Machado
14/11/1965 Quarta Seção, p.3 |
Ressalta que os maiores êxitos de 1965, no Rio de Janeiro, não tiveram grandes promoções publicitárias, mas tiveram casas cheias e bilheteria funcionando até mais tarde. |
Jornal do Comércio |
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Coluna Teatro
10-11/05/1965 1° Caderno, p.6 |
Defende que é a época dos shows e que os teatros estão enfrentando a crise às custas dos grandes nomes da música popular, que saíram das boates e são vistos de forma mais acessível nos teatros. |
O Cruzeiro |
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Matéria com a coordenação de Claudio Bueno Rocha do departamento de pesquisa do Rio e Alberto Helena Junior.
02/10/1965 p.22 |
Discute como Opinião e Liberdade Liberdade seriam uma solução para o comparecimento do público ao teatro carioca. |
Joia Revista Feminina |
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Coluna Discos, de José Francisco Gama e Silva
04/1966 p.94 |
Critica a qualidade do LP e cita Nara Leão “com seu fiapo de voz” e a péssima qualidade da gravação. |